Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2022/2023

VacinasQuandoEsquema e recomendaçõesComentáriosGratuitasPrivada
Influenza (gripe)Rotina.Dose única anual. Em situação epidemiológica de risco, pode ser considerada uma segunda
dose, a partir de 3 meses após a dose anual.
• A partir de 60 anos, existe um risco aumentado de formas graves e óbito por Influenza.
Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, por conferir maior
cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.
• Se a composição da vacina disponível for concordante com os vírus circulantes, poderá ser
recomendada aos viajantes internacionais para o hemisfério norte e/ou brasileiros residentes
nos estados do norte do país no período pré-temporada de influenza.
SIM, 3VSIM,
3V e 4V
Pneumocócicas (VPC13)
e (VPP₂₃)
Rotina.Iniciar com uma dose da VPC13 seguida de uma dose de VPP₂₃ seis a 12 meses depois,
e uma segunda dose de VPP₂₃ cinco anos após a primeira.
• Para aqueles que já receberam uma dose de VPP₂₃, recomenda-se o intervalo de um ano para a
aplicação de VPC13. A segunda dose de VPP₂₃ deve ser feita cinco anos após a primeira, mantendo
intervalo de seis a 12 meses com a VPC13.
• Para os que já receberam duas doses de VPP₂₃, recomenda-se uma dose de VPC13, com intervalo mínimo
de um ano após a última dose de VPP₂₃.
• Se a segunda dose de VPP₂₃ foi aplicada antes dos 60 anos, está recomendada uma terceira dose depois
dessa idade, com intervalo mínimo de cinco anos da última dose.
NÃO, VPC13
SIM, VPP₂₃
somente para
asilados e
grupos de risco
aumentado
SIM
Herpes zósterSe não vacinado aos 50,
a qualquer momento.
Rotina a partir de 50 anos.
Esquemas:
Vacina atenuada (VZA) – dose única
Vacina inativada (VZR) – duas doses com intervalo de dois meses (0-2)
• A VZR é preferível pela maior eficácia e duração da proteção.
• A vacinação está recomendada mesmo para aqueles que já desenvolveram a doença.
Intervalo entre quadro de HZ e vacinação:
VZA – 1 ano.
VZR – 6 meses ou após resolução do quadro, considerando a perda de oportunidade vacinal.
• VZR recomendada para vacinados previamente com VZA, respeitando intervalo mínimo de dois meses
entre elas.
• Uso em imunodeprimidos: VZA é contraindicada; VZR é recomendada (consulte os Calendários
de vacinação SBIm pacientes especiais)
NãoSIM, VZA
e VZR
Tríplice bacteriana acelular
do tipo adulto (difteria,
tétano e coqueluche) –
dTpa ou dTpa-VIP
Dupla – adulto (difteria
e tétano) – dT
Rotina.Atualizar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT.
Com esquema de vacinação básico completo: reforço com dTpa a cada dez anos.
Com esquema de vacinação básico incompleto: uma dose de dTpa a qualquer
momento e completar a vacinação básica com uma ou duas doses de dT (dupla bacteriana
do tipo adulto) para totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico.
Não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: uma dose
de dTpa e duas doses de dT no esquema 0 – 2 – 4 a 8 meses.
• A vacina está recomendada mesmo para aqueles que tiveram a coqueluche, já que a proteção
conferida pela infecção não é permanente.
• Considerar antecipar reforço com dTpa para cinco anos após a última dose de vacina contendo
o componente pertussis para idosos contactantes de lactentes.
• Para idosos que pretendem viajar para países nos quais a poliomielite é endêmica recomenda-se
a vacina dTpa combinada à pólio inativada (dTpa-VIP).
• A dTpa-VIP pode substituir a dTpa, se necessário
SIM, dT
e dTpa para
profissionais
da saúde
SIM
dTpa e dTpa-VIP
Hepatite BRotina.Três doses, no esquema 0 – 1 – 6 mesesSIMNÃO
Covid Respeitar o calendário regional
Hepatite AApós avaliação sorológica
ou em situações de exposição
ou surtos.
Duas doses, no esquema 0 – 6 meses.Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis.
Para esse grupo, portanto, a vacinação não é prioritária. A sorologia pode ser solicitada para definição da
necessidade ou não de vacinar. Em contactantes de doentes com hepatite A, ou durante surto da doença,
a vacinação deve ser recomendada.
NÃOSIM
Hepatites A e BQuando recomendadas as
duas vacinas.
Três doses, no esquema 0 – 1 – 6 mesesA vacina combinada para as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada
para as hepatites A e B.
NÃOSIM
Febre-amarelaPara idosos não vacinados
previamente, após avaliação
de risco/benefício.
Dose única. Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina.
Conforme o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pelo risco
de falha vacinal.
• Embora raro, está descrito risco aumentado de eventos adversos graves na primo-vacinação de
indivíduos maiores de 60 anos. Portanto, deve-se avaliar risco/benefício da vacinação, considerando
também o risco individual de infecção.
• O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação
SBIm pacientes especiais)
SIMSIM
Meningocócicas conjugadas
ACWY ou C
Surtos e viagens para áreas
de risco.
Uma dose. A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços, dependerão
da situação epidemiológica.
Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, substituir pela vacina meningocócica C
conjugada.
NÃOSIM
Tríplice viral (sarampo,
caxumba e rubéola)
Situações de risco
aumentado.
Uma dose. A indicação da vacina dependerá de risco epidemiológico e da situação
individual de suscetibilidade.
Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis ao sarampo, caxumba
e rubéola. Para esse grupo, portanto, a vacinação não é rotineira. Porém, a critério médico (em situações
de surtos, viagens, entre outros), pode ser recomendada. Contraindicada para imunodeprimidos.
NÃOSIM

Write a Reply or Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Verified by MonsterInsights